quinta-feira, 16 de setembro de 2010

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA...



LENDAS FOLCLÓRICAS DE MORRO DO CHAPÉU


DEMÉTRIO - Homem que saia do então Grupo Escolar Cel. Dias Coelho, hoje colégio Nossa Senhora das Graças, anão, ao tempo em que ia caminhando em direção ao Mercado Popular ia ficando alto chegando a 10 metros
O BECO QUE FECHA NA QUARESMA – Os moradores mais antigos desta cidade afirmam que na rua Major Pedro Celestino Barbosa, em noites de quaresma, no limiar da meia noite, nenhum homem, mulher ou criança poderia passar por aquela rua, pois a mesma tinha seus becos fechados com a escuridão e ali muitos animais estranhos, vozes, gargalhadas e choros de almas eram vistos e ouvidos, só acabando o tormento quando o sol começava a raiar. Alguns moradores antigos ainda ficam assustados em passar por lá na época da Quaresma.


O CAVALHEIRO DA RUA DO VENTURA – Homem e cavalo invisíveis que passeavam pelas ruas desta cidade, também na madrugada, fazendo com que as pessoas ouvissem as suas pisadas. Sempre surgia pela Rua do Ventura, hoje Nilo Peçanha.

O LOBISOMEM – Estória bem antiga que nas noites da quaresma o bicho preto uivador aparecia para aqueles que andavam na noite, porém no inicio da década de noventa, exatamente no período da quaresma surgiu vários casos de que pessoas tinham sido atacadas por um bicho grande e preto, parecido com um cachorro e logo os boatos que era o antigo lobisomem.


A SEREIA DO PÓ-SÓ – Conta a lenda que havia uma sereia muito linda, com cabelos negros e longos, cobrindo as partes pudendas, com a voz que encantava a todas as pessoas que escutassem o seu canto.
Naquela mata, o Cel. Dias Coelho mandou construir a 1ª caixa d’água de Morro do Chapéu, onde os moradores se abasteciam de água. Entretanto, devido a essa lenda, as meninas e mochilas eram proibidas de frequentar o chafariz para pegar água ou lavar roupa. Não podiam passar nem perto daquela mata a partir das 13:30 h, porque corriam o risco de serem encantadas e levadas para o fundo do poço, onde seriam transformadas em sereias que iram habitar outros poços em outras matas escuras.


O VAQUEIRO DA MATA DO PÓ-SÓ – No passado muito distante quando essa cidade ainda era uma fazenda, um certo vaqueiro tentando pegar uma vaca a qual estava preste do dia de parir, essa tentando escapar do cavalo e seu vaqueiro valente, entrou na mata unida de onde vinha um riacho, em seguida o vaqueiro no seu cavalo. E nunca mais voltaram o vaqueiro não sabia que ali existia um sumidouro, e por ele foi engolido a vaca o cavalo e o vaqueiro. Muitas pessoas dizem já ter ouvido o chocalho da vaca e o aboio do vaqueiro dentro da Mata do Pó-Só.

HISTÓRICO DE MORRO DO CHAPÉU- Márcio Brito.

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